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sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Sobre Fenilalanina - Vale a pena ler e ficar atento!!!

Anvisa anuncia nova tabela de fenilalanina para 2009

 

Por  Chico Damaso**

 

A nova Tabela de Fenilalanina indicará a quantidade dessa substância presente em diversos alimentos. O objetivo é orientar a dieta dos portadores de fenilcetonúria, uma doença que compromete o metabolismo de proteínas e requer alimentação controlada.


Dentro de um ano esta tabela estará disponível no site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e também em versões impressas que serão distribuídas em centros que fazem o acompanhamento destes pacientes.


De acordo com os coordenadores deste trabalho, como a tolerância à fenilalanina é muito variável entre os pacientes, e em alguns deles é muito pequena, para evitar os riscos aos pacientes mais graves, a tabela será desenvolvida sempre com um fator de segurança. Ao invés de usar a média das análises realizadas, serão usados, sempre, os maiores valores encontrados.


Além de se basear pela nova tabela, médicos alertam que é imprescindível receber orientação profissional sobre o consumo dos alimentos para controlar corretamente sua dieta diferenciada.

 

A tabela é uma alternativa proposta pela Anvisa frente à ação civil pública do Ministério Público Federal que exigia a indicação da quantidade de fenilalanina nos rótulos de alimentos. Segundo a Anvisa, a medida é inviável pelo número de fenilcetonúricos no país ser relativamente baixo. Hoje é estimado um portador a cada 10 mil recém-nascidos.

 

Fenilcetonúria

 

A fenilalanina é um composto natural encontrado em proteínas, sejam elas vegetais ou animais, como no aspartame, peixes, frango, arroz e feijão. A substância é essencial para o funcionamento correto do organismo, mas é muito perigosa para quem sofre com a fenilcetonúria.

 

Nestes casos, por uma anomalia congênita caracterizada pela falta de uma enzima, o organismo é incapaz de metabolizar o aminoácido fenilalanina. A substância, presente em todas as proteínas vegetais ou animais, vai se acumulando e torna-se tóxica quando em excesso, atacando principalmente o cérebro.


Por este motivo, qualquer alimento que tenha mais do que 5% de proteína é contra-indicado para fenilcetonúricos.

 

O diagnóstico da fenilcetonúria pode ser feito no recém-nascido por meio de triagem neonatal, mais conhecido como "teste do pezinho", ainda na maternidade. O diagnóstico precoce permite que os cuidados necessários sejam tomados desde o princípio, evitando uma série de efeitos indesejados.

 

Sem ter a confirmação da doença, e os cuidados com a alimentação, já no primeiro ano de vida os pais começam a perceber atraso no desenvolvimento psicomotor, hiperatividade, convulsões, tremores e microcefalia. Sem o diagnóstico e orientações médicas seguidas corretamente, a fenilcetonúria leva a convulsões, problemas de pele e cabelo, deficiência mental e até mesmo invalidez permanente.


Fonte do texto: Site Nutritotal/Chico Damaso** - Jornalista chefe do Site Nutritotal - É especialista em jornalismo nas áreas de saúde e medicina. Formado em jornalismo há 20 anos pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero. Acesse o site Nutritotal - www.nutritotal.combr

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