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domingo, 18 de março de 2012

Sobre os benefícios do café - Excelentes informacões!!!


Efeitos do café na saúde

Durante muito tempo o café foi alvo de muitas opiniões contrárias. Alguns ressaltavam os inúmeros benefícios que ele poderia trazer à saúde dos indivíduos, por outro lado existiam os que discordavam veementemente desta afirmação e diziam que o café se ingerido regularmente tinha efeitos colaterais que a longo prazo poderiam causar prejuízos ao organismo dos seres humanos.

Mas afinal, qual afirmação está correta? Será que o café e sua principal substância ativa, a cafeína, é benéfico ou traz algum tipo de problema ao corpo humano? Quais os efeitos do café na saúde das pessoas? É o que veremos a seguir:

Atuação do café no organismo humano

O café é uma das bebidas mais populares do Brasil e a mais conhecida em todo o mundo. O princípio ativo do café, chamado cafeína, está presente em outros líquidos, alimentos e até em alguns fármacos, como por exemplo analgésicos, chocolates (está presente no cacau), chás ou refrigerantes que têm como base a cola. De acordo com alguns pesquisadores, a ingestão regular do café pode ter algum tipo de influência benéfica no organismo dos seres humanos, como prevenir algumas doenças cerebrais degenerativas, como o Mal de Parkinson.

Apesar de não haver uma comprovação científica que ateste esta hipótese, muitos estudiosos afirmam que o consumo frequente e sistemático pode prevenir esta enfermidade. Outros ainda vão mais longe e afirmam que o café pode auxiliar as pessoas que desejam perder peso em virtude do excesso de tecido adiposo, pois teria a propriedade de aumentar o metabolismo orgânico acelerando a queima de gordura corporal. No entanto, outros pesquisadores são categóricos ao afirmarem que se houver consumo excessivo de café pode ocorrer um problema de insônia nos indivíduos e, em alguns casos, até piorar quadros clínicos de depressão.
O que se sabe de maneira concreta até o presente momento é que a substância ativa presente no café, a cafeína, apresenta uma ação estimulante no sistema nervoso dos seres humanos e apresenta como consequência uma redução na sensação de sono dos indivíduos, bem como uma diminuição do cansaço ou fadiga corporal. O café, quando consumido em excesso, provoca a liberação de hormônios, como a adrenalina e também de alguns neurotransmissores, por isso no caso de pessoas muito ansiosas a ingestão de café deve ser vista com algumas reservas.

Outro ponto a ser observado é no caso de pessoas do sexo feminino que são portadoras de osteoporose. Segundo alguns estudiosos, as mulheres que estão entrando na fase da menopausa devem evitar a ingestão excessiva da bebida, pois o café pode ter influência no agravamento desta enfermidade. No caso de indivíduos que sofrem de insônia, alguns especialistas não recomendam o consumo de café, principalmente algumas horas antes de dormirem, pois a cafeína possui efeito estimulante, dificultando o sono.
Um dos aspectos ainda controversos sobre o café seria sua influência ou não em um problema que incomoda várias pessoas: a gastrite. Na opinião de alguns profissionais a ingestão excessiva do café não seria a causa do problema e sim uma bactéria que foi detectada como a causadora da gastrite nos indivíduos. No entanto, outros especialistas afirmam que o café pode irritar a mucosa gástrica, aumentando sua secreção e agravando este prolema.

Pesquisas realizadas com o café

Várias pesquisas cientificas já foram realizadas com o café para verificar se existem realmente benefícios em sua ingestão pelos seres humanos. Em algumas delas, como a que foi realizada pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) os pesquisadores chegaram à conclusão de que o consumo diário de cinco xícaras de café coado em média, poderiam auxiliar no emagrecimento dos indivíduos, em virtude da ação antioxidante que a cafeína possui e que atuaria como um estimulante do metabolismo corporal, aumentando desse modo, a queima calórica realizada pelo organismo.

Em outro estudo científico, dessa vez realizado por pesquisadores da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) verificou a presença de outras substâncias além da cafeína na composição do café que seriam benéficas ao organismo humano.

Estes princípios ativos seriam: a trigonelioca, que é um elemento responsável pela síntese da niacina; presença de ferro, potássio e zinco, entre outros minerais; e compostos antioxidantes os quais produzem substâncias chamadas lactonas, que atuariam de maneira benéfica no cérebro dos seres humanos.

Vale ressaltar que por se tratar de uma bebida estimulante do sistema nervoso central, a ingestão do café deve ser moderada, apesar da maioria das pesquisas apontarem somente para seus efeitos benéficos para a saúde das pessoas.

Autor do texto - Salete Dias

sexta-feira, 16 de março de 2012

Sobre a importância dos alimentos funcionais na alimentação diária!!!

DIETA NUNCA MAIS

Saiba tirar proveito dos poderosos alimentos funcionais

Nutrir e beneficiar as funções do organismo. Estes são os principais efeitos dos alimentos funcionais, compostos por elementos que atuam no metabolismo e fisiologia do corpo, contribuindo com a saúde. De acordo com a nutricionista Marcella Xavier,do Oba Hortifruti, para obter os benefícios destes alimentos é preciso incluí-los no cardápio diário. “Não adianta consumi-los em grande quantidade e de forma isolada”, afirma.

Entre os principais alimentos considerados funcionais, destacam-se soja e derivados, tomate, peixes, linhaça, brócolis, repolho, alho, cebola, frutas cítricas, chá verde, vinho tinto, cereais (aveia, farelo de trigo, centeio, cevada), produtos lácteos fermentados e iogurtes.

Rica em proteínas, vitaminas e sais minerais, a soja é recomendada para aliviar a tensão pré-menstrual, sintomas da menopausa e para a prevenção da osteoporose. É recomendada a ingestão diária de 25g de proteína de soja, que corresponde a aproximadamente 60g de grãos, para ajudar no controle dos níveis de colesterol e triglicérides, reduzindo o risco de enfarto, entre outras doenças.

Os peixes são ricos em ômega 3, substância que ajuda a reduzir o colesterol e a prevenir e controlar doenças cardiovasculares. O consumo de peixes oleosos como salmão e atum, pelo menos duas vezes por semana, ajuda a evitar arritmias cardíacas e a reduzir o risco de infarto. Estes alimentos possuem alto valor proteico e baixa quantidade de gorduras saturadas. Aposte neles!

(Por Monique dos Anjos - Por editores abril)

quarta-feira, 14 de março de 2012

Sobre propaganda para o público infantil!!!

               
“Publicidade para o público infantil, aliada à má educação alimentar da família, coloca em risco a saúde de crianças e adolescentes”



A mãe relata que o filho, que tem por volta de cinco anos de idade, não gosta de palmito. Na mesa, ela tenta alimentá-lo, mas ao estender o talher, a criança diz, ainda com o vocabulário engraçado de quem está aprendendo a falar: “Eu não gosto de palito”. Depois, a mãe afirma que o menino dá muito trabalho para comer couve. “Come só um pouquinho”, insiste. Ele, dengoso, fala: “Eu não gosto de combi”. Ela, então, abre o armário e pega um achocolatado em pó. Prepara a bebida e afirma que aquele produto, tomado diariamente, é capaz de complementar a alimentação do filho. Ao final, o menino animado, segurando um grande copo na mão, depois de tomar um gole, diz: “Eu gosti”.

Essas cenas são de um comercial televisivo retirado do ar, em 2010, por meio de denúncias feitas à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Isso porque a mensagem de que o produto é capaz de complementar a alimentação das crianças é falsa. O nutricionista Alexander Marcellus Carregosa da Silva Pitas, em seu site nutritodos.com.br, denunciou as irregularidades do comercial. “Divulgo produtos que apresentam propagandas irregulares e dou dicas de alimentação saudável. Já consegui retirar do ar sete publicidades irregulares”, conta.

A alimentação das crianças, tema que desperta o interesse do nutricionista, já foi seu objeto de pesquisa. Pitas é mestre pela Faculdade de Saúde Pública (FSP), onde realizou estudo sobre a percepção de mães e crianças com relação às propagandas de alimentos e bebidas na televisão. Ele relata: “Muitas empresas querem vender seu produto, o que é aceitável, mas por meio de informações que não são reais”.

Oito milhões de crianças do Brasil estão acima do peso, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados em 2010. Isso equivale a 33,5% dos indivíduos de cinco a nove anos do País. Nos últimos 20 anos, os casos de obesidade infantil mais do que quadruplicaram. Para Pitas, os dados revelam que a educação alimentar, desde cedo, é deficiente. “Pais que não se alimentam direito não ensinam corretamente seus filhos. Do outro lado, a mídia vende alimentos não saudáveis e muitas vezes com informações falsas”, relata.

E a TV exerce sua influência: quatro horas e 51 minutos foi o tempo médio que as crianças assistiram à televisão, em 2005, de acordo com o Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope). Pitas monitorou as propagandas durante a programação infantil das duas maiores emissoras do País, por uma semana. “Todas as propagandas alimentícias eram de alimentos não saudáveis”, conta. Do total de peças publicitárias de alimentos na TV, em todos os horários, 96,7% são de produtos gordurosos e com alto teor de açúcar ou sal, segundo pesquisa da Universidade de Brasília (UnB), de 2009.

A falta de esclarecimentos sobre nutrição, aliada a um mercado publicitário de grande impacto, com o uso de cores, movimentos, músicas e mascotes, influencia a alimentação de crianças e adolescentes. “As mães sentem dificuldades em controlar o tempo das crianças em frente à TV. A maioria delas, cerca de 80%, acabou comprando em algum momento os alimentos que as crianças sugeriam, sobretudo fast-foods e refrigerantes.”

Responsabilidade dos pais

“Criança de barriga cheia é bem diferente de criança bem alimentada.” Isso é o que diz Isa Maria de Gouveia Jorge, doutora em Saúde Pública pela USP e nutricionista da Divisão de Creches da Coordenadoria de Assistência Social (Coseas). De acordo com Isa, os pais se apoiam na ideia comum de que quanto mais uma criança come, mais saudável ela é. “Quando a mãe vem buscar seu filho na creche, a primeira pergunta é: ‘Ele comeu?’. Ela não quer saber se ele brincou, por exemplo. Há sempre a ideia de que se ele comeu, está tudo bem”.

Mas a realidade não é essa: alimentar-se de modo saudável não é comer em excesso e essa é uma regra de deve ser aprendida em casa. “Os adultos são os modelos para as crianças. Não adianta mandar a criança comer legumes se os adultos da família não comem. Sem um exemplo em casa, e sabendo de sua persuasão sobre os pais, os filhos acabam comendo aquilo que querem, geralmente os alimentos gordurosos e açucarados que as propagandas mostram”, conta. Isa lembra que a obesidade entre as crianças tem crescido na mesma proporção entre adultos, o que ajuda a reforçar a visão de que bons ou maus hábitos alimentarem vêm dos pais.

Quanto à famosa frase dos filhos pequenos, “mas eu não gosto disso”, Isa revela: “Quando a criança diz que não gosta de determinado alimento, na maioria das vezes o que ela quer dizer é que não conhece aquele alimento. É sabido que ela só come o que lhe é familiar, o que faz parte do seu dia a dia”. Por isso, para reverter a situação é preciso que haja uma mudança de hábitos, além de uma boa dose de paciência, para que a familiaridade aconteça com os alimentos consumidos em casa, e não com os da propaganda na televisão.

A primeira dica é aumentar o repertório de alimentos da família. Evite comidas prontas e insira diversos legumes, verduras e frutas no cotidiano alimentar da casa. Na hora das refeições, não force a criança a comer aquela cenoura que ela odeia, por exemplo. “A fome é instintiva. Seu filho irá comer quando sentir fome”, ela lembra. Não substitua refeições nem promova a alimentação fora de hora. “Na hora do almoço, quando estiverem à mesa e o que tiver para comer for aquilo, é aquilo e pronto. Não tente dar outras coisas”, aconselha. Importante também é não usar a alimentação como um prêmio. Comer deve ser prazeroso e não um ato que aconteça sob chantagem. “Não fale que se seu filho não comer os legumes, ele não terá a sobremesa ou alguma outra refeição”, diz a nutricionista.

É claro que colocar essas ações em prática não é tarefa fácil. Para isso, Isa dá mais conselhos: dê uma pausa na correria do dia e leve seu filho para a cozinha. Faça com que ele lave as frutas, as verduras e os legumes; escolha junto com ele qual o tempero é melhor para cada alimento que será preparado; faça receitas saudáveis e lhe dê tarefas fáceis de cumprir. Ela encerra: “Alimentação e afeto estão muito ligados. Alimente seu filho pensando no futuro e não apenas no agora, ou no quão saciado ele está”.

Legislação da publicidade

O questionamento do nutricionista Pitas fica por conta da veracidade do que é divulgado pelas propagandas. “A publicidade dá uma ideia errada sobre a qualidade nutricional e vende alimentos ricos em açúcares e gorduras como se fossem saudáveis”, diz. Ao coletar relatos de crianças, ele notou que era comum, por exemplo, a ideia de que sucos artificiais em pó são saudáveis, pois nas peças publicitárias tais produtos costumam estar associados a imagens de frutas.

As mensagens irregulares estão previstas na resolução nº 24/2010, da Anvisa. Essa norma proíbe que peças publicitárias informem que o alimento vendido seja completo (que possua todos nutrientes de que os consumidores precisam), ou seja capaz de substituir outro alimento natural, ou garanta saúde ou desestimule o aleitamento. Essa resolução, porém, foi questionada pela Associação Nacional das Indústrias de Biscoito (Anib) que conseguiu barrar sua aplicação.

Gino Giacomini Filho, professor de publicidade e propaganda da Escola de Comunicações e Artes (ECA), enumera outras normas de regulamentação. “O mais abrangente é o Código de Defesa do Consumidor que proíbe anúncios que induzam o consumidor a erro sobre propriedades ou características dos produtos, ou então que ofereçam riscos à saúde do consumidor”, relata. Há também o Código de Autorregulamentação Publicitária (Conar), que proíbe que o anunciante apresente qualquer produto como substituto das refeições básicas.

A efetividade dessas regulamentações, porém, é questionável. Giacomini destaca que as normas dependem de uma aplicação rigorosa. Mas a limitação de fiscalização e os recursos jurídicos dos anunciantes permitem que apenas alguns casos de propagandas irregulares sejam revertidos. Ele alerta: “A mudança do quadro de indiferença da publicidade com a saúde pública parece depender mais da pressão da opinião pública, da imprensa e, ultimamente, das mídias sociais”.

Já a norma da Anvisa apresenta uma contribuição significativa para dar objetividade aos critérios de avaliação desse tipo de propaganda – o que falta nas demais normas. Ele opina: “As entidades que são contra essa norma parecem não entender ainda os graves problemas de saúde pública envolvendo obesidade, pressão alta, diabetes e outras doenças que afetam a população brasileira e o grande peso que a propaganda representa para esta situação”.

Para Pitas, a proibição da propaganda voltada ao público infantil é uma boa solução para barrar o crescimento dos casos de obesidade e sobrepeso entre crianças e adolescentes. “Nos últimos anos, o número de fumantes caiu no Brasil. Parte disso se deve à proibição da propaganda de cigarros na TV. Se reduzimos esse tipo de publicidade, reduzimos os estímulos para fumar”, exemplifica. Um projeto de lei que proíbe a propaganda para crianças está em tramitação no Congresso Nacional desde março de 2011.

O professor Giacomini se utiliza do mesmo exemplo de Pitas. “Assim como na questão do tabagismo, as ações firmes do governo, a criação de uma legislação específica e a contribuição dos meios de comunicação poderão trazer um cenário melhor para a questão da publicidade infantil”, revela. Mas ele adverte: “Nada substitui a articulação da sociedade, em que a conscientização, a educação, o combate ao consumismo desencorajarão esse marketing antissocial”.