Hipertensão Arterial Sistêmica (Pressão Alta)
No Brasil
A prevalência estimada de hipertensão no Brasil atualmente é de 35% da população acima de 40 anos, (dados do Ministério da Saúde).
A prevalência estimada de hipertensão no Brasil atualmente é de 35% da população acima de 40 anos, (dados do Ministério da Saúde).
Definição
A hipertensão arterial é o aumento desproporcional dos níveis da pressão em relação, principalmente, à idade. A pressão arterial normal num adulto a partir de 18 anos, varia de 130 a 139 mmHg (milímetros de mercúrio) máxima, e de 85 a 89 mmHg, mínima. Valores superiores a 14/90 mmHg, já indicam hipertensão leve (estágio 1).
A incidência de pressão alta é observada em relação a:
As causas que provocam a pressão alta são muitas e variadas. Na maioria dos casos, a causa é desconhecida ou não está bem definida. Entre as causas conhecidas estão as doenças dos rins, das glândulas (endócrinas), do sistema nervoso, o abuso de certos medicamentos e a gravidez.
Sintomas
Na primeira fase a hipertensão arterial não apresenta sintomas, mas, à medida que os anos vão passando, eles começam a aparecer. Os mais comuns são:
Tratamento e prevenção
Ao tratar a hipertensão devemos ter em mente os fatores de risco associados e o impacto do tratamento nestes fatores. Assim apesar de um controle satisfatório da PA outros fatores de risco potencialmente maiores podem se sobrepor, não melhorando a situação clínica do paciente, fazendo com que o tratamento atual da hipertensão arterial sistêmica não possa se resumir simplesmente à redução dos níveis pressóricos, mas do risco cardiovascular global.
Medidas não Farmacológicas
São modificações de estilo de vida de comprovado valor na redução da pressão arterial:
As modificações do estilo de vida são aplicáveis a todos os pacientes que se propõe a diminuição do risco cardiovascular, incluindo os normotensos, e necessárias também quando se impõe o tratamento farmacológico da hipertensão.
Seguem comentários específicos sobre cada medida
A V Diretriz Brasileira de HAS recomenda que o hábito alimentar dos hipertensos deve incluir:
http://dtr2004.saude.gov.br/dab/docs/publicacoes/geral/cartilha_pressao_fe_vida.pdf
Fonte:
A hipertensão arterial é o aumento desproporcional dos níveis da pressão em relação, principalmente, à idade. A pressão arterial normal num adulto a partir de 18 anos, varia de 130 a 139 mmHg (milímetros de mercúrio) máxima, e de 85 a 89 mmHg, mínima. Valores superiores a 14/90 mmHg, já indicam hipertensão leve (estágio 1).
A incidência de pressão alta é observada em relação a:
- Idade e Sexo: A pressão alta é mais comum nos homens do que nas mulheres, e em pessoas de idade mais avançada do que nos jovens.
- Genética: Pessoas com antecedentes familiares de hipertensão têm maior predisposição a sofrer da mesma.
- Estresse.
- Excesso de peso (obesidade).
As causas que provocam a pressão alta são muitas e variadas. Na maioria dos casos, a causa é desconhecida ou não está bem definida. Entre as causas conhecidas estão as doenças dos rins, das glândulas (endócrinas), do sistema nervoso, o abuso de certos medicamentos e a gravidez.
Sintomas
Na primeira fase a hipertensão arterial não apresenta sintomas, mas, à medida que os anos vão passando, eles começam a aparecer. Os mais comuns são:
- dor de cabeça, falta de ar, enjôos, visão turva que pode estar acompanhada de zumbidos, debilidade, sangramento pelo nariz, palpitações e até desmaios.
Tratamento e prevenção
Ao tratar a hipertensão devemos ter em mente os fatores de risco associados e o impacto do tratamento nestes fatores. Assim apesar de um controle satisfatório da PA outros fatores de risco potencialmente maiores podem se sobrepor, não melhorando a situação clínica do paciente, fazendo com que o tratamento atual da hipertensão arterial sistêmica não possa se resumir simplesmente à redução dos níveis pressóricos, mas do risco cardiovascular global.
Medidas não Farmacológicas
São modificações de estilo de vida de comprovado valor na redução da pressão arterial:
- A redução do peso, a redução da ingestão de sódio, maior ingestão de potássio.
- Uma dieta rica em frutas e vegetais e alimentos com pouco teor de gordura.
- A diminuição ou abolição do álcool e a atividade física.
- Alimentos ricos em cálcio atualmente são preconizados em conjunto com toda a série de medidas dietéticas já citadas, que juntas são benéficas para a redução da PA.
As modificações do estilo de vida são aplicáveis a todos os pacientes que se propõe a diminuição do risco cardiovascular, incluindo os normotensos, e necessárias também quando se impõe o tratamento farmacológico da hipertensão.
Seguem comentários específicos sobre cada medida
- Sal: Os pacientes hipertensos podem ser divididos em sensíveis e não sensíveis ao sal. Apesar da resposta heterogênea a restrição de sódio é recomendável de uma forma geral uma ingestão de sal menor que 6g/dia ou cerca de 2,3g de sódio.
- Redução do peso: Os mecanismos envolvidos na redução da pressão arterial relacionados a perda de peso incluem: a redução da atividade adrenérgica, do colesterol plasmático e da resistência insulínica. Mesmo reduções pequenas de peso possuem efeito protetor sobre o risco cardiovascular.
- Potássio: Há evidencias de proteção para AVE e menor necessidade de medicamentos para o controle da PA com a ingestão do potássio.
- Cálcio, Magnésio, Proteínas e Ac. Graxos monoinsaturados : Estudos são controversos quanto a redução da PA. Não há suporte até o momento para indicação de uso isolado de alguma dessas substâncias com fim de redução de PA.
- Dieta DASH: O VII JNC menciona o trabalho DASH (Dietary Aproaches to Stop Hypertension) como um plano dietético benéfico. A dieta utilizada preconiza vegetais, frutas, baixo consumo de gorduras (saturadas e total), sendo rica em potássio e cálcio. A adoção da dieta DASH, com medidas alimentares mais completas, possui um efeito hipotensor muito maior que a restrição isolada do sódio e do uso isolado de qualquer outra medida.
- Álcool : O uso excessivo de álcool esta relacionado com o aumento da pressão arterial. No entanto em baixas doses o álcool pode se mostrar hipotensor e até protetor de eventos coronarianos. Dessa forma, a melhor orientação aos pacientes que ingerem álcool habitualmente é que o façam em pequenas quantidades, preferencialmente apenas nas refeições, não sendo necessária a recomendação de interrupção, salvo nos pacientes que possuam indicações para tal, como nos com história de dependência alcoólica, nos hepatopatas e nos portadores de deficiências imunológicas.
- Atividade Física: Exercício físico não isométrico tem se relacionado com redução da pressão arterial, independentemente dos efeitos de aumento de sensibilidade a insulina e redução de peso. Ocorre ainda redução das taxas de colesterol total e diminuição na taxa de mortalidade por todas as causas. O mecanismo direto de redução da PA esta relacionado com a diminuição da atividade simpática refletida por vaso dilatação persistente pós exercício.
- Estresse: Ativa o sistema nervoso simpático, participando da patogênese da hipertensão. Acredita-se que pacientes estressados necessitam de maior quantidade de medicação para controle. Não há nenhuma técnica comprovada de redução de estresse que se relacione com a redução da PA.
- Café e cafeína: Apesar de simpaticomimético não há relação entre a ingestão do café e cafeína com o aumento da pressão arterial.
A V Diretriz Brasileira de HAS recomenda que o hábito alimentar dos hipertensos deve incluir:
- Redução da quantidade de sal na elaboração de alimentos ; retirada do saleiro da mesa;
- Restrição das fontes industrializadas de sal: molhos prontos, sopas em pó, embutidos, conservas, enlatados, congelados, defumados e salgados de pacote tipo snacks;
- Uso restrito ou abolição de bebidas alcoólicas;
- Preferência por temperos naturais como limão, ervas, alho, cebola, salsa e cebolinha, em substituição aos similares industrializados;
- Redução de alimentos de alta densidade calórica, substituindo doces e derivados do açúcar por carboidratos complexos e frutas, diminuindo o consumo de bebidas açucaradas e dando preferência a adoçantes não calóricos;
- Inclusão de, pelo menos, cinco porções de frutas/verduras no plano alimentar diário, com ênfase em vegetais ou frutas cítricas e cereais integrais;
- Opção por alimentos com reduzido teor de gordura, eliminando as gorduras hidrogenadas (“trans”) e preferindo as do tipo mono ou poliinsaturadas, presentes nas fontes de origem vegetal, exceto dendê e coco;
- Ingestão adequada de cálcio pelo uso de produtos lácteos, de preferência, desnatados;
- Busca de forma prazerosa e palatável de preparo dos alimentos: assados, crus e grelhados plano alimentar que atenda às exigências de uma alimentação saudável, do controle do peso corporal, das preferências pessoais e do poder aquisitivo do indivíduo/família.
http://dtr2004.saude.gov.br/dab/docs/publicacoes/geral/cartilha_pressao_fe_vida.pdf
Fonte:
- Ministério da Saúde - Brasil - http://portal.saude.gov.br/
- Portal Brasil - http://www.portalbrasil.net/
- Manuais de Cardiologia - http://www.manuaisdecardiologia.med.br/
Um comentário:
Poxa, muito legal seu blog, parabéns.
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