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domingo, 7 de dezembro de 2008

ੴ Sobre depressão em mulheres!!!

Ciclo de vida favorece o aparecimento de depressão em mulheres

A prevalência da depressão é duas ou três vezes maior em pessoas do sexo feminino. Estudos relacionam os períodos de mudança dos níveis de estrogênio com os momentos em que elas estariam mais vuneráveis à doença.

Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria, a prevalência de depressão na população geral varia entre 3% e 11%. Mulheres são acometidas duas ou três vezes mais que homens. De acordo com o psiquiatra Leonardo Gama Filho, chefe do serviço de saúde mental do Hospital Municipal Lourenço Jorge (RJ), especialista pela Associação Brasileira de Psiquiatria e Associação Médica Brasileira, estudos relacionam os períodos de mudança dos níveis de estrogênio ao longo da vida das mulheres com os momentos em que elas estariam mais vuneráveis à depressão. São eles: início da puberdade, antes do ciclo menstrual, após o parto e início da menopausa.

Segundo o médico, quando a puberdade começa, ocorre na mulher uma elevação de estrogênio, que, somada a fatores como influência genética, disfunções nos neurotransmissores e fatores ambientais, pode dar origem à doença. Os sintomas mais comuns neste período são oscilações de humor freqüentes, tendência ao isolamento social, redução do prazer e do interesse por lazer, hipersensibilidade à rejeição, preocupações acentuadas com a aparência e baixa auto-estima. “A negação do problema e o não encaminhamento precoce a um profissional capacitado são os principais erros cometidos pelas pessoas mais próximas desses jovens. Outra coisa importante é não censurá-los, e mostrá-los que a fase pela qual passam é decorrente de uma doença séria, para a qual existem tratamentos muito eficazes”, afirma o especialista.

Outro período propício para episódios depressivos é o que antecede o ciclo menstrual. Estudos demonstram que, além de uma queda significativa de serotonina, as alterações hormonais podem provocar uma maior retenção de líquidos em todos os órgãos femininos. Isso é capaz de afetar a função cerebral da mulher e pode alterar seu estado emocional, tornando-a irritadiça, mal-humorada, inquieta, com certo grau de ansiedade. “O tratamento, neste caso, consiste em manter uma dieta rica em fibras, pouco sal e açúcar, peixes e verduras, praticar exercícios físicos, fazer uso de diuréticos e suplementos de vitaminas e sais minerais e, quando necessário, antidepressivos, ansiolíticos e terapia hormonal para inibir a ovulação”, explica.

Das mulheres que têm filhos, entre 10% e 20% apresentam a síndrome depressiva no pós-parto. De acordo com o médico, os níveis de estrogênio que se encontram elevados durante a gravidez caem abruptamente após o nascimento da criança. Nesta fase, ocorre também uma queda intensa dos níveis de beta-endorfinas, que interfere na produção de neurotransmissores como a serotonina e noradrenalina, causando depressão em mulheres predispostas. A medida mais importante neste caso é a prevenção. “É importante identificar mulheres com maior risco, e antes do parto, procurar uma psicoterapia de apoio”, aconselha. Os fatores de risco são: história anterior de depressão pós-parto ou doença mental familiar, pouco suporte social, inexperiência com crianças, gravidez não planejada, pessimismo pré-natal, relações conjugais conflitantes, tentativas anteriores de suicídio e uso de drogas.

No início da menopausa, as mudanças hormonais fazem com que a doença se apresente com os sintomas típicos e ainda com desconfortos físicos, como fogachos, calores noturnos, atrofia mamária, osteoporose, dores articulares, atrofia vaginal e cutânea. O tratamento nesta fase consiste na associação de antidepressivos com reposição hormonal à base de estrogênio. "As pacientes se beneficiam bastante desta medida terapêutica, notando melhora considerável do sono, de dores articulares e da vida sexual”, garante.

Fonte do texto: Daniele Monte/Site Bem Star [www.bemstar.com.br

2 comentários:

Anônimo disse...

As mulheres são muito frágeis mesmo e se tratando de problemas de cabeça mais ainda. Elas não conseguem refletir quando problemas lhe ocorrem e por isso caem em depressão, mas tudo é motivo. É um saco conviver com mulher com tpm ou depressiva e por mais que se tente ajudar, elas sempre vêm o lado negativo da coisa, o que piora em muito a situação e a cura.

Blog da Mary disse...

Deve ser muito difícil conviver com uma pessoa depressiva, não sei se eu teria paciência, porque a ajuda da cura em 1º lugar tem que partir dela.
Bjs